14.04.2025 - 16:27h
Alunos do Polo de Altas Habilidades retornam às atividades com dinâmica baseada na gamificação
Atendimentos são realizados em novo espaço na Rua 2400, no Centro da cidade
Os alunos do Polo Educacional de Altas Habilidades voltaram às atividades nesta segunda-feira (14), com participação em uma dinâmica de acolhimento baseada na gamificação, que envolveu todos os laboratórios do espaço. Neste ano, os atendimentos acontecem em um novo local, pertencente à Secretaria de Educação de Balneário Camboriú, situado na Rua 2400, no Centro da cidade.
O primeiro atendimento de 2025 foi realizado por meio de uma gamificação, abordagem que utiliza jogos e atividades educacionais, substituindo métodos tradicionais, como textos e palestras, por elementos que exploram competições e resolução de desafios.
“O Polo de Altas Habilidades é um serviço importante oferecido pelo município aos alunos com altas habilidades/superdotação, para que possam explorar as áreas em que possuem maiores aptidões e interesse. No espaço, eles são atendidos por profissionais que os auxiliam nesse desenvolvimento”, comenta a secretária de Educação, Maria Ester Menegasso.
A coordenadora do Polo de Altas Habilidades, Juliana Andriatta Faber, explicou que Balneário Camboriú é destaque no país por ser um Polo de Altas Habilidades com atendimento prestado pelo próprio município.
“O objetivo é desenvolver as habilidades deles muito além do que a escola consegue fazer. É um atendimento educacional especializado. Eles precisam desse serviço porque nasceram diferentes, o cérebro deles funciona diferente, então precisam estar sempre em desenvolvimento. Na escola, eles têm direito por lei ao enriquecimento curricular, por isso é importante ter um polo para que a gente consiga também auxiliar as escolas no que fazer”.
No Polo de Altas Habilidades, os alunos recebem uma suplementação educacional, permitindo que desenvolvam projetos próprios de acordo com suas aptidões e interesses.
Alunos exploram habilidades em espaço próprio para atendê-los
O aluno Estevão Ribas, de 11 anos, frequenta o Polo de Altas Habilidades há cerca de quatro anos e aguardava ansioso pela volta dos atendimentos. “A gente já estava acostumado a vir para o Polo de manhã e a ter essas atividades, que em casa não temos. Estou gostando muito de voltar e achando esse dia muito legal”, disse.
Nathan Machado Severino, de 11 anos, frequenta o Polo de Altas Habilidades desde outubro do ano passado e celebra o retorno dos atendimentos. “Voltar para o Polo é uma coisa muito boa, porque ano passado eu já vinha e não sabia muito o porquê, mas agora estou começando a entender e acho muito legal, além de poder aprender mais com professoras muito educadas e comunicativas com a gente”.
A mãe do aluno, Sarah Moura Machado Severino, enfatiza a importância do serviço para crianças e adolescentes com altas habilidades. “É um recurso bem positivo de incentivo à educação e para trabalhar as habilidades deles, que às vezes, em uma rede particular, não teríamos condições de levar”.
Sobre o Polo de Altas Habilidades
No espaço, é oferecido atendimento pedagógico especializado no contraturno escolar, com o objetivo de identificar e suplementar a aprendizagem, baseado no modelo proposto por Joseph Renzulli e alinhado às diretrizes do Ministério da Educação.
Os alunos com altas habilidades/superdotação (AH/SD), fazem parte do público-alvo da educação especial, e por isso pertencem ao Departamento de Educação Especial da rede municipal de educação.
Após o ingresso no Polo, o aluno passa pela fase exploratória, na qual as professoras realizam o processo de investigação e cruzamento de dados dos indicadores de altas habilidades/superdotação (AH/SD).
Altas Habilidades/Superdotação
Pessoas com Altas Habilidades e Superdotação são aquelas que demonstram potencial elevado em uma ou mais das seguintes áreas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e arte. Além disso, apresentam elevada criatividade, grande envolvimento na aprendizagem e facilidade na realização de tarefas em áreas do seu interesse.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 5% da população mundial possui superdotação, isso apenas na área acadêmica. Se forem observadas outras áreas do conhecimento, esse número pode ser ainda maior.
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Texto: Aysla Pereira
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