20.03.2025 - 14:43h
Método Wolbachia: representantes de BC visitam Biofábrica em Joinville
Nesta semana, Balneário Camboriú deu mais um passo para a implantação do Método Wolbachia no município. Na quarta-feira (19), representantes da Vigilância Ambiental estiveram em Joinville para visitar a Biofábrica e ficar a par de todos os processos. O objetivo foi conhecer os equipamentos e como funciona, na prática, a produção.
De acordo com o diretor da Vigilância Ambiental, David Cruz, o próximo passo é aguardar o Termo de Cooperação Técnica, que precisa ser enviado ao município pelo Ministério da Saúde. "Neste documento é que vão constar todas as diretrizes que deveremos seguir para implantar o método no município", ressaltou.
O Método Wolbachia tem como objetivo combater doenças como a dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Balneário Camboriú foi um dos municípios catarinenses selecionados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para receber a iniciativa.
Joinville foi o primeiro município do Estado a ser contemplado com o método e será na Biofábrica da cidade que serão produzidos os “Wolbitos” para serem enviados à Balneário Camboriú.
“Nosso foco sempre é a prevenção e aderir a este programa é apenas mais uma das várias ações que já estamos adotando desde o início do ano em nosso município”, disse a secretária de Saúde, Aline Leal. Ela explica que ainda não há uma data exata para o início do programa na cidade. “Já iniciamos as tratativas e agora aguardamos o Termo de Cooperação do Ministério da Saúde para dar continuidade ao processo. Estamos dando uma atenção especial a essa demanda, para que o método possa ser implantado em nosso município o quanto antes", garantiu.
O Método Wolbachia
A estratégia do método contempla a introdução da bactéria Wolbachia nos mosquitos Aedes aegypti. Esta bactéria está presente em 60% dos insetos da natureza e não causa danos aos humanos. A Wolbachia impede que os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana se desenvolvam dentro dos insetos, contribuindo para redução dessas doenças.
O método consiste na liberação de Aedes aegypti com Wolbachia para que se reproduzam com os Aedes aegypti locais, estabelecendo, aos poucos, uma nova população destes mosquitos, todos com Wolbachia.
Com o tempo, a porcentagem de mosquitos que carregam a Wolbachia aumenta, até que permaneça estável sem a necessidade de novas liberações. Este efeito torna o método auto sustentável e uma intervenção acessível a longo prazo. Não há qualquer modificação genética no Método Wolbachia do WMP, nem no mosquito nem na Wolbachia.
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Informações adicionais:
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Texto: Kássia Dalmagro
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