PREFEITURA DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ

Quem lembra das aulas de história com certeza reconhece nomes de figuras como Pedro Álvares Cabral e de outros elementos que compunham o cenário da época colonial, como indígenas, marinheiros, embarcações, especiarias e até mesmo os piratas. Tudo isso está presente no Museu do Brasil Colonial, exposição montada pelas turmas do 5° ano do CEM Jardim Iate Clube e aberta nesta quinta-feira (04).

Os estudantes foram divididos em oito grupos responsáveis por diferentes temas vigentes da época entre os anos 1500 e 1622. As figuras e episódios que fizeram parte da história do Brasil foram listados de acordo com cada temática e os grupos trabalharam com pesquisas e montagem dos cenários que iriam compor o museu. Todo o trabalho durou cerca de dois meses.

“O museu busca trazer um pouco do que se pensava e do que se vivia nesse período. Todos fizeram alguma coisa, ajudaram uns aos outros. Cada equipe tem o seu material de estudo e se empenhou para apresentar esse trabalho. Eu os auxiliei em trabalhos que exigiam um pouco mais de motricidade fina, como aqueles com estilete e cola quente, mas no geral eles ajudaram em tudo”, disse a professora das turmas, Adriana Berreta.

Os temas abordados foram a presença de piratas em terras brasileiras; as particularidades e curiosidades dos povos indígenas; as especiarias, antes cultivadas na Ásia e posteriormente no Brasil, como a canela, o cravo, a pimenta do reino e o gengibre; as grandes navegações vindas de Portugal e a vida dos navegadores que ali viviam; a viagem ao Brasil, com a pintura da Primeira Missa no Brasil, de Victor Meirelles, e os primeiros dias de Pedro Álvares Cabral em terras tupiniquins; o engenho de açúcar, que garantia grande parte do sustento da Casa Grande; a história de João Ramalho e Caramuru, dois portugueses que desenvolveram relacionamento com indígenas e facilitaram o contato entre os índios e colonizadores; e o papel do Pau-Brasil, árvore que originou o nome do país.

Uma das integrantes do grupo das especiarias, Evelyn Ferreira, de 11 anos, revelou que adquiriu conhecimentos com a exposição. “Eu ajudei a fazer as guirlandas da entrada e com os trabalhos de outros grupos. Pesquisamos de onde as especiarias vinham, para quê servem e as rotas que eram feitas pelos navegadores. Eu gostei muito da criatividade e do empenho de todos e com certeza aprendi muito sobre as especiarias e suas qualidades”, conta.

O Museu do Brasil Colonial ficará aberto para a visitação de outras escolas da Rede Municipal até esta sexta-feira (05). Nas próximas terça e quarta-feira (09 e 10), a exposição ficará aberta à comunidade. O período de funcionamento é das 7h45 às 11h45 de manhã e das 13h30 às 17h30 durante o período vespertino.

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