11.12.2025 - 17:10h
Vigilância Sanitária promove orientação na Praia Central para diminuir incidência de pombos em BC
Cidade tem lei vigente que proíbe ações que incentivem a proliferação do animal
A Vigilância Sanitária de Balneário Camboriú, por meio do Centro de Controle de Pragas Urbanas (CCPU), realizou uma ação de conscientização para coibir a proliferação de pombos urbanos na cidade. Na manhã desta quinta-feira (11), a equipe entregou panfletos informativos e orientou quiosques, moradores e turistas sobre a proibição acerca da alimentação da ave, bem como atitudes que causam seu aumento populacional na cidade.
O diretor da Vigilância Sanitária, George Alan Schumann, explica que o trabalho vem sendo realizado constantemente, principalmente com comerciantes e ambulantes. “Ganhamos um pouco mais de força nesse trabalho nesse momento, com uma legislação que foi aprovada na Câmara de Vereadores e sancionada pela prefeita Juliana Pavan. Então a gente agora vai conseguir fazer um trabalho mais ostensivo e conseguir essa diminuição da incidência dos pombos na nossa faixa de areia, na nossa orla da Praia Central", ressalta.
O coordenador do CCPU, Germano Campos da Silva Neto (Maninho), ressaltou que os pombos são prejudiciais à saúde. “Eles podem transmitir mais de dez tipos de doenças para as crianças, causando problemas pulmonares, problemas de pele, então o que a gente está fazendo agora é orientar as pessoas para não alimentá-los, porque agora vai ser intimado e vai ser multado caso for necessário”, disse.
Sancionada em 15 de outubro deste ano, a Lei n° 5.122 dispõe sobre o manejo de pombos urbanos de variedade doméstica (Columba livia), com proibição de ações que incentivem a proliferação das aves. O descumprimento da lei causará a aplicação de uma advertência por escrito e uma multa no valor de uma Unidade Fiscal Municipal (UFM) - R$ 431,54, que pode dobrar em caso de reincidência.
Para o morador de Balneário Camboriú, Nelson Luiz Schmitz, o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo CCPU da Vigilância Sanitária Municipal é essencial para o controle dos pombos, mas a população também precisa cooperar. “Eu acho que a vigilância é bem vinda no sentido de alertar, fiscalizar e para divulgar isso. Muita gente faz na inocência, porque não sabem o perigo que estão correndo ao alimentar essas aves”, comentou.
Riscos à saúde
Os pombos são aves encontradas em grande número nos centros urbanos, onde se adaptaram devido à facilidade de encontrar alimento e abrigo. A poeira das fezes do animal pode causar doenças como criptococose, histoplasmose, ornitose e salmonelose. Além disso, ácaros e piolhos presentes nos pombos e ninhos podem causar dermatites e alergias.
Em anexo, sonoras do diretor da Vigilância Sanitária George Alan Schumann e do coordenador do CCPU, Germano Campos da Silva Neto (Maninho).
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Texto: Aysla Dias
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