09.08.2025 - 20:12h
IMA SC monitora situação no Rio Camboriú em ação integrada com órgãos municipais e estaduais
O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) realizou vistoria e fiscalizou áreas próximas à captação de água no Rio Camboriú para elucidar a ocorrência na última sexta, atuando em conjunto com as Prefeituras de Balneário Camboriú e Camboriú, a Emasa, a FUCAM, a Ambipar, o Colegiado de Secretários de Meio Ambiente da AMFRI e demais órgãos ambientais. A operação, iniciada na sexta-feira (08), segue com monitoramento intensivo e ações de contenção, coleta de amostras e mapeamento do curso do rio.
Segundo o relatório elaborado pelo secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico de Balneário Camboriú e presidente do Colegiado de Meio Ambiente da AMFRI, Nelson Oliveira, a resposta foi imediata após a detecção da poluição. Ainda no dia 08, houve mobilização de órgãos regionais e estaduais, contato com a FUCAM e Defesa Civil, e encaminhamento de amostras para análise com apoio do IMA. À noite, a Ambipar, prestadora de serviços à Petrobras, instalou barreiras de contenção no leito do rio, em parceria com a Emasa, prevenindo maior dispersão do poluente.
As ações do dia 09 contaram com a presença de técnicos do IMA de Florianópolis e da Regional Itajaí, que, junto a servidores municipais e parceiros da iniciativa privada, realizaram mapeamento fluvial e terrestre, bem como vistorias aéreas com drones.
“Essa é uma questão que afeta diretamente a vida de todos. Temos que ter controle total da qualidade do Rio Camboriú, do seu nascedouro até o ponto de captação, e agir de forma rápida para tratar qualquer problema antes que cause danos maiores”, reforçou Nelson, lembrando do convênio com a UDESC para monitoramento em tempo real do rio.
O gerente de Fiscalização e Emergências Ambientais do IMA, Anderson Ricardo Staub, que acompanhou a ocorrência, explicou que a investigação segue em andamento:
“Neste sábado já não havia resquícios visíveis de eventuais lançamentos irregulares. Agora é aguardar as análises do laboratório para avançar na investigação. É uma ocorrência de difícil rastreamento por não haver um ponto de lançamento, entretanto vamos seguir monitorando e fiscalizando as margens com objetivo de evitar novas ocorrências.”
Na madrugada deste sábado (09), após a instalação da barreira de contenção, a Emasa retomou gradualmente o tratamento e o abastecimento de água. O diretor-presidente da autarquia, Auri Pavoni, esclareceu que a suspeita inicial de óleo não se confirmou.
“Identificamos que é uma substância tóxica, mas ainda não sabemos exatamente qual. Em breve, os exames detalhados vão nos permitir saber do que se trata e, a partir daí, avançar na investigação da origem do problema.”
O fornecimento de água nos dois municípios está restabelecido.
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Informações Adicionais:
Empresa Municipal de Água e Saneamento (EMASA)
(47) 3261-0000
Secretaria Municipal de Comunicação
Texto: Crystian Oliveira
Foto: Divulgação PMBC
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