13.07.2025 - 16:55h
Apresentação de maracatu movimentou a Praça do Pescador
Evento aconteceu na tarde deste domingo (13) e encerrou a vivência gratuita de Maracatu de Baque Virado, promovida na cidade pelo projeto Vozes Ancestrais
A Praça do Pescador, no bairro da Barra, foi palco na tarde deste domingo (13) para o encerramento da vivência gratuita de Maracatu de Baque Virado, promovida no município pelo projeto Vozes Ancestrais, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura (LIC) de Balneário Camboriú.
A programação do evento teve início na sexta-feira (11), com uma roda de conversa, e seguiu durante o sábado (12), quando foi realizada uma oficina de percussão. Aproximadamente 40 pessoas participaram das atividades, que tiveram como regente a contramestra Bárbara Lima, da Nação Encanto do Dendê, de Jaboatão dos Guararapes (PE).
Além de Balneário Camboriú, a vivência reuniu pessoas de outras cidades, como Florianópolis, Palhoça, Itajaí, Joinville, São Francisco do Sul e Criciúma que, juntas, se apresentaram de forma gratuita na Praça do Pescador.
Conforme explica a coordenadora do Vozes Ancestrais, Clarice Beltrão, a vivência promovida pelo projeto em Balneário Camboriú foi muito proveitosa. “Foi uma experiência muito legal e enriquecedora, pois tivemos a oportunidade de adquirir conhecimento com quem faz a cultura do maracatu na sua origem”, pontua. Para a coordenadora, a vivência foi uma forma de entender como o movimento - que é secular - se mantém vivo até hoje. “Foi um momento que nos proporcionou aprender não só na teoria, mas na prática, a essência e os fundamentos do maracatu”, disse.
Sayonara Siqueira, de 27 anos, moradora de Balneário Camboriú, foi uma das participantes. Ela, que toca maracatu desde os 14 anos e faz parte do grupo Nova Lua, do município, elogiou o evento. “Para mim, a vivência foi uma grande oportunidade para ampliar os conhecimentos. Foi também um desafio, pois estou acostumada a tocar de um jeito e aprendi outra linguagem. Foi uma experiência enriquecedora”, ressalta.
Luana Tavares de Souza, de 36 anos, veio de Palhoça para participar da oficina. “Foi uma grande oportunidade para estarmos próximos de um mestre de Pernambuco, que foi onde o maracatu teve origem. Isso é importante pois quanto mais referência tivermos, mais agregará aos nossos estudos”, disse.
Ponto de Cultura
Na oportunidade, a prefeitura de Balneário Camboriú, por meio da Fundação Cultural, reconheceu o grupo percussivo Maracatu Nova Lua como Ponto de Cultura do município. “O grupo exerce um papel fundamental na promoção, valorização e fortalecimento da cultura local, atuando como um importante elo entre a comunidade e as políticas públicas de cultura”, justificou.
Na ocasião, foi oficializado ainda o retorno da ocupação do galpão da Casa Linhares pelo grupo. “Esta é uma forma de estimularmos a cultura e fomentarmos a arte popular da nossa cidade”, afirma Allan.
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