10.04.2019 - 14:36h
Projeto visa detectar dificuldade motora em crianças da Rede Municipal de Ensino
Um projeto elaborado e desenvolvido pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em parceria com a Secretaria de Educação de Balneário Camboriú busca traçar, através de pesquisa, o perfil de saúde de crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, das escolas da Rede Municipal de Ensino, que possam apresentar sinais de Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC).
O projeto piloto foi feito em 2018, no Centro de Educação Municipal Nova Esperança, onde avaliações de aptidões físicas, indicadores antropométricos e investigações de funcionalidade em atividades de vida diária e desempenho motor mapearam a saúde e o desenvolvimento dos alunos. A pesquisa é coordenada pela professora Doutora Tailine Silva Beltrame, do Laboratório de Distúrbios da Aprendizagem e Desenvolvimento (LADADE).
Para este ano, a proposta é dar continuidade ao projeto de indicativos de TDC, que é caracterizado por um atraso no desenvolvimento da coordenação dos movimentos da criança, dificultando suas ações diárias. A pesquisa feita no processo sugere que todas as crianças matriculadas nos Centros de Educação Municipal, do primeiro ao terceiro ano do Ensino Fundamental (6 a 8 anos), passem por essa avaliação para investigar possíveis casos de TDC. Para isso, é feito um estudo de caráter científico e social, por meio de questionários encaminhados aos pais. “O primeiro passo é encaminhar aos pais a autorização para que essa investigação seja feita. Na ocasião, é enviado também, na agenda escolar do aluno, dois questionários; um sobre atividades que envolvem o dia a dia da criança e outro com o perfil socioeconômico da família”, diz Tailine.
Com o retorno, esses questionários serão avaliados pelos profissionais do projeto, a fim de identificar crianças com dificuldades significativas em atividades motoras na vida diária. Bateria de teste motor, para crianças com indicativos do TDC, também será feito, em horário de aula. O resultado das investigações com as crianças, sendo positivo ou negativo ao Transtorno, será enviado aos pais; com informações sobre o que é TDC e orientando que atitude tomar se seus filhos apresentarem essas dificuldades motoras.
“Fazer análise desse perfil de saúde com os alunos da Rede é de fundamental importância, uma vez que, quanto mais cedo detectarmos qualquer dificuldade, melhor é para fazermos o encaminhamento e, na sequência, o tratamento. Tudo e qualquer situação que se verifica cedo, auxilia no desenvolvimento do aluno, evitando problemas futuros”, analisa a secretária da Educação, Rosângela Percegona Borba.
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