25.11.2015 - 12:34h
Saúde reforça riscos com a proliferação do mosquito Aedes
Casos de pessoas com dengue, febre Chikungunya e Zika Vírus viraram manchetes de inúmeros veículos de comunicação nas últimas semanas. Transmitidas por mosquitos do gênero Aedes, o que inclui o aegypti, as doenças apresentam sintomas similares capazes de confundir qualquer um. Em razão disso, a Secretaria de Saúde e Saneamento de Balneário Camboriú, por meio do Departamento de Vigilância Epidemiológica (DEVE), explica a diferença entre elas.
Erupções e pontos vermelhos ao longo da pele, febre alta, dores retro orbitais, musculares, nas articulações e cefaleia são manifestações clínicas comuns nas três patologias. Associados à náuseas, cansaço e vômitos, os sintomas já citados podem indicar casos de dengue. Por sua vez, hiperemia conjuntival, dores nas articulações sem inflamação e edema periarticular também indicam Zika Vírus. Laís Emídio, diretora do DEVE no município, comenta que a diferença está na intensidade dos sinais, sintomas e na gravidade das doenças. "Pacientes com febre de Chikungunya, por exemplo, apresentam dores intensas, muito intensas, nas articulações", enfatiza.
Atualmente, não há um tratamento específico para cada doença, mas sim para os sintomas. Em casos de possível contágio, o usuário deve procurar os atendimentos ofertados pela saúde pública. Lá, o médico prescreverá um tratamento medicamentoso e orientará o paciente com medidas complementares de acordo com sua avaliação. O processo de identificação das enfermidades é acompanhado pela Vigilância Epidemiológica.
“Com exceção da dengue, nenhum caso é autóctone. O contágio com as doenças é consequência do deslocamento para outros países ou regiões contaminados”, comenta Laís, com amparo de uma publicação da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) do Estado. Em nota técnica publicada nas últimas semanas, o documento aponta que o Zika Vírus já foi identificado em países da África, da Ásia, da Oceania e na Ilha de Páscoa, território chileno no Oceano Pacífico.
Porém, a realidade passa a ser diferente. O número de países exatos com casos da doença pode ser acompanhado em link oficial da Centers for Disease, Control and Prevention (CDC). Com atualização em outubro do corrente ano, o site mostra a inclusão do Brasil e da Colômbia, países sul-americanos, como territórios com registro da patologia.
Mais informações com Laís Emídio, no DEVE, pelo telefone (47) 3363-4170.
Prefeitura de Balneário Camboriú
Secretaria de Saúde e Saneamento
Texto: Thiago Julio (estagiário)
Foto: Arquivo PMBC
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